A flauta é um instrumento de sopro, da família das madeiras. Sua origem
remonta o período neolítico de nossa civilização, quando o homem, com a
intenção de imitar o som dos pássaros, produziu os primeiros
instrumentos de sopro que se tem registro, através de bambus perfurados.
As
flautas são encontradas em vários tipos e formatos, sendo, as mais
comuns, a doce e a transversa; possuindo, cada um desses tipos, uma
grande variedade de modelos, que se distinguem pelo tamanho, afinação e
pelo material do qual são feitos.
A flauta doce é usualmente
produzida em madeira ou matéria plástica, já a transversa, em madeira ou
metal; existindo, também, aquelas que são produzidas em prata, ouro ou
mesmo cristal.
A flauta doce tem suas notas afinadas através de
um sistema de perfuração, ao longo do seu corpo. A transversa, também se
apresentava da mesma forma, até que no século IXX, o flautista Böehm
desenvolveu, para ela, um interessante mecanismo de chaves, que muito
contribuiu para o desenvolvimento de uma maior agilidade na execução e,
conseqüentemente, para uma ainda maior popularização do instrumento.
A flauta doce, por sua inicial acessibilidade, é muito usada na musicalização infantil.
As
flautas são, portanto, há muito, usadas em conjuntos de câmara,
orquestras, bandas; tanto na música erudita, quanto na popular. No
Brasil, podemos dizer que a flauta encontrou terreno propício,
notadamente, desde o século IXX, na polca, na modinha, no choro e na
valsa; através de músicos como Patápio Silva, Pixinguinha, Altamiro
Carrilho, entre outros.